Transistores de efeito quântico com 2 nm são desenvolvidos por cientistas

Na eletrônica e informática, quanto menor, mais rápido será, e pensando na evolução de nossos componentes, aplicar em transistores é uma alternativa totalmente válida, precisamos estar cada vez mais miniaturizando nossos componentes de forma a deixa-los mais velozes e com uma economia de energia cada vez maior além de aprimorarmos nossos dispositivos com tais tecnologias "nanométricas". Tudo isso somente é possível com estudos dos efeitos quânticos sobre os transistores.

Foto: Reprodução/MicroTransistores

Uma grande inovação nesse grandiosa tecnologia eletrônica, foi a miniaturização a nível molecular onde poderá ajudar na construção de novos processadores para tecnologias móveis além de outras. Através de uma parceria entre cientistas da Coreia do Sul, Japão e Grã-Bretanha liderada pelo professor Choi Jung-bum foi possível conseguir transistores de pasmem, 2 nm, esse minusculo tamanho só foi possível ser alcançado após muitas pesquisas sobre os efeitos quânticos nos transistores.

Os efeitos quânticos sobre os componentes trazem muitos benefícios, entre eles está menor fuga de corrente, um menor consumo de energia além de um menor aquecimento. O líder da pesquisa, professor Choi Jung-bum disse: "O transistor de efeito quântico, que tem um tamanho de apenas 2 nanômetros, pode operar em temperatura ambiente de forma regular e efetivamente mudará todo o paradigma dos dispositivos móveis"

Os transistores criados pelos pesquisadores foram considerados os menores do mundo, além de ser um grande feito, terem conseguido mante-los trabalhando a temperatura ambiente.

Um avanço que também foi apresentado recentemente, é o da empresa Intel, onde demonstraram uma das grandes modificações em relação a um transistor com seu novo modelo de componentes, os Tri-Gate ou 3D, onde esses trabalham com a corrente em '3 dimensões', permitindo maior controle de fluxo, e aumentando o desempenho caso precise aumentar seu fluxo e zerando o fluxo para economizar energia, foi um grande avanço para construções futuras de processadores.

Com essa nova ideia da diminuição em escala nanométrica, ainda veremos passos cada vez maiores na área e dispositivos cada vez mais rápidos. Podemos ainda sonhar que, através da tecnologia rumo ao nível molecular, daqui a alguns anos tenhamos nossos computadores em nossa própria pele, de forma totalmente miniaturizada, ou totalmente em união ao nosso corpo, mas isso é a um futuro distante.

Com informações: Yonhap News