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quarta-feira, 20 de junho de 2012

'Dedo robótico' BioTac identifica textura de 117 materiais

Pesquisadores da Escola Viterbi de Engenharia da Universidade do Sul da Califórnia desenvolveram um dedo artificial que imita em formato e "funcionalidade" um dedo humano. Batizado de BioTac, ele nada mais é que um sensor tátil criado pelo Professor Engenheiro Biomédico Gerald Loeb em conjunto com o recém formado, Doutor Jeremy Fishel.

Foto: USC Viterbi School of Engineering
Loeb e Fishel projetaram um sensor de forma a conseguir imitar as capacidades táteis de um dedo humano, ou seja, verificar um movimento, temperatura e até mesmo identificar materiais diferentes. Além das habilidades, o experimento imita características da pele humana, dando assim uma aparência muito real.

Externamente, o BioTac possui uma pele macia e flexível que "protege" em seu interior outras partes essenciais pelas ações do sensor. O dedo possui até mesmo sua própria impressão digital, onde cada "ranhura" possui um afastamento de 400 micrômetros.

Internamente existe uma camada cheia de líquido e um núcleo rígido que imita um osso. Nesse núcleo se encontra um hidrofone (um microfone projetado para ser utilizado sob líquidos).

Para verificar um material o sensor precisa ser atritado, assim como fazemos ao analisar alguma superfície. Com essa ação a camada externa acaba criando uma vibração no líquido presente internamente. Essa vibração passa pelo transdutor (microfone) que acaba transformando em um sinal elétrico, que ao ser analisado demostra uma forma de onda. É então com a analise dessa onda que se diferencia cada tipo de material além pode saber para qual sentido ele está sendo deslocado.

Para a realização de testes, o sensor foi incorporado em um braço robótico especial já pré-programado com 117 sinais de materiais. Dessa forma é possível que o dedo descubra em que superfície está atuando comparando o sinal de vibração recebido com um sinal já gravado.


Os testes utilizaram materiais de formas aleatórias (papel, madeira, entre outros) e ao analisarem os resultados obtidos acabou-se notando que o nível de acerto na detecção dos materiais foi de 95%. De acordo com esse resultado, a equipe afirma que o dedo robotizado é mais preciso que um dedo humano.

Com o avanço das pesquisas, a invenção dos pesquisadores Loeb e Fishel poderá futuramente ser usada no desenvolvimento de membros artificiais, trazendo para pessoas que perderam os dedos ou a mão, sua antiga sensibilidade.

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